"Kalas. Tempo, essência, raio, divisão, dígito. Um termo usado no Tantra para denotar a essência ou fragrância do Suvasini. Em seu sentido de tempo, nossa palavra 'calendário' deriva de Kala, em seu sentido de essência ou vibração, nossa palavra 'cor'. Portanto, as flores da Deusa são seus Kalas."
Outside the Circles of Time
(Fora dos Círculos do Tempo)Kenneth Grant (Muller, 1980)
O termo Kala é usado no vocabulário da magia sexual de duas maneiras distintas. Macrocosmicamente, os Kalas são as emanações de Kali-Ain na forma de Aeons e ciclos de evolução. Microcosmicamente, eles são as secreções produzidas pelos órgãos sexuais do macho e da fêmea durante rituais sexuais esotéricos (estes rituais podem ser 'solo' ou com parceiros de ambos os sexos).
Estas secreções são as
flores do organismo, tradicionalmente, o termo Suvasini ou Dama de Cheiro
Doce tem sido usado para designar a Sacerdotisa dos Kalas. Contudo, este
termo insinua preconceito para com Shakti ou a Sacerdotisa encontrado em
derivados do Tantra na Índia. O Tantrismo verdadeiro é baseado no uso
tanto das secreções masculinas quanto femininas, ambas produzindo os Kalas
ou flores da essência. O termo Kala é encontrado em muitas culturas, de
muitas formas, sua larga amplitude de significado insinua o poder esotérico
de sua natureza. Na África e no Egito o termo Ka significava a Sacerdotisa
iniciada, derivando disto o termo Khu, significando essência ou poder mágiko.
Khu significando especificamente o alto, Qoph significando Magia Lunar e em
inglês Q, onde o O é a abertura e o \ é o falo.
A Natureza dos Kalas
Os kalas são, em termos
simples, as secreções sexuais do mago, macho e fêmea, destiladas durante
os ritos de intenção tântrica. Estas secreções são raios ou flores
emanando de Nox ou Matriz de Ain encontrada no Sahasrara chakra e fluindo
através dos vários chakras manifestando-se através das genitálias. Esta
energia dentro do corpo é conhecida como Ojas, contudo, quando manifesta
através da saída genital é conhecida como Kalas ou flores da essência.
Os Kalas são quatorze no não
iniciado e dezesseis no iniciado, quando corretamente ativados. Na
sexologia, quatorze destas secreções foram isoladas nos sumos vaginais e
muitos nos fluidos masculinos, contudo, os outros dois ainda estão a serem
descobertos. Os Kalas são a representação microcósmica de forças macrocósmicas
da Árvore da Vida, cujos Kalas ou Caminhos e Sephiroth irradiam-se de Kali
ou Ain. No tantrismo Kali é vista como aquela cuja natureza divide o tempo
em Kalas ou vibrações, o fluxo e refluxo do universo é portanto
encontrado dentro bem como fora do organismo, todas as coisas sendo parte de
um fluxo ou onda primal.
Na mitologia primitiva, o pavão
e o arco-íris eram vistos como imagens dos Kalas, as diversas variações
de cor (cor sendo a forma de Kalas no português) representando as vibrações
de Nox.
Em alguns derivados tântricos,
a fêmea era adorada como originadora das forças de Kali. Entretanto, o
mito tântrico mais antigo e autoritivo, o baseado em cultos tártaros,
afirma que os Kalas são encontrados em ambos os sexos e a Suvasini é a
alta sacerdotisaque foi androginizada pelo uso dos fluidos sexuais ou Kalas.
Tempo e Kalas
O circuito psicossexual
representa o ciclo de Kalas, num círculo (360º) e mais 5 graus restantes
representando os cinco dias negativos dentro de cada lua ou mês. Isto pode
relacionar-se ao ciclo periódico de menstruação. É um segredo bem
guardado que o macho também tem estes ciclos e que em combinação estes
dois ciclos podem produzir imenso poder oculto.
O período do ciclo Lunar de
lua cheia até a nova era o ciclo da Lua Negra, o da lua nova para a cheia
era o ciclo da Lua Brilhante. Estes eram divididos em quinze setores que se
relacionam com o fluxo das forças lunares, os movimentos dos Kalas do espaço
(Aeons) e o fluxo de secreções dentro do mago. O décimo quinto Kala é o
tempo, portanto, é de localização atemporal, enquanto que o décimo sexto
Kala é aquele que vai além do tempo, é o Kala de Nu e pode ser atribuído
à própria Kali, sendo uma combinação de todos os quinze Kalas
anteriores.
O Décimo Sexto Kala
"Eu sou a serpente
enrolada a ponto e saltar, no meu enrolar há alegria. Se eu levanto minha
cabeça, eu e Nuit somos uma. Se eu abaixo minha cabeça e atiro veneno, então
há êxtase da terra, e eu e a terra somos uma. Há grande perigo em
mim."
Livro da Lei, II:26
O mistério do décimo sexto
Kala é insinuado no verso acima do Grimório do Novo Aeon. Estes são dois
aspectos do uso correto dos Kalas combinados no décimo sexto.
O primeiro é Néctar, o
segundo é Veneno. O Néctar é simbolizado por Aquário, que é a décima
primeira casa do zodíaco e transmite as influências de Set ou Saturno.
Representa o uso dos fluidos carregados por invocações e usos de formas de
energia elevadiças. Isto cria uma porta através da qual comunicação e
contato com seres de rincões mais elevados da árvore evolutiva é possível.
O Veneno é simbolizado por
Escorpião, a força da serpente, que é formado com o uso de evocações e
fluxos de forças telúricas. Abre uma porta com os mundos dos Qlipphoth e
forças dos elementais e atavismos dos rincões mais baixos dos ciclos
evolutivos.
Aquário representa os puros
Kalas invocados e despertos nos períodos da Lua Brilhante, então
produzidos são representados pelo signo de Aquário e as duas ondas, que
sugerem os Kalas masculinos e femininos.
Escorpião representa os
Kalas negros evocados nos ciclos lunares escuros, então produzidos são
representados por Escorpião, que simboliza a semente misturada. Estes podem
ser produzidos pela combinação de qualquer sexo.
A Magia polarizada marca o
ciclo de luz, a apolar, o escuro, obviamente, as formas mais altas de
trabalhos de Aquário devem ser heterossexuais, enquanto que as mais
obscuras dos trabalhos de Escorpião, homossexuais. O arcano mais antigo dos
mistérios afirma que tanto Aquário e Escorpião são formas da letra
caldeu primitiva M e seus derivados mais recentes no Egípcio, Grego e
Hebraico.
A letra M representa as águas
da vida e em sânscrito era conhecida como Emkara, que como uma letra
simboliza o ciclo completo de manifestação, sustentação e dissolução.
I.'. A.'. O.'. como uma Fórmula dos Kalas
A fórmula IAO tão familiar
para muitos estudantes de magia, tem também uma relevância especial em
relação à natureza dos Kalas e insinua a divisão trina das formas de
Kalas.
I ou Yod é o Eremita do
Tarot, sua é a semente solitária e é portanto atribuído a Virgem.
A ou Apophis é a serpente ou
Escorpião. Representa o grande ato sexual que, por desejo, é transformado
na magia da luxúria.
O ou Capricórnio é o poder
de Ayin ou olho. É o último ciclo pelo qual a luxúria desperta os Kalas e
cria o Veneno ou o Néctar.
Escondidos dentro desta fórmula
estão também os três estágios da Magia Sexual, mais uma vez estes foram
esquematizados sob a guisa do Shaktismo e são portanto orientados para a
Sacerdotisa, mas eles se aplicam igualmente a ambos os sexos. I como a
Virgem, A como a prostituta enquanto O é a Deusa desperta. Crowley
circundava esta fórmula adicionando a ela um F em cada ponta, para
significar a letra grega Diggama, denotando o fato de que o sucesso nesta prática
esotérica é apenas possível se começar e terminar com o Eu Verdadeiro
(Tipheret). Isto também sugere que a natureza do Novo Aeon de Escorpião-Aquário
liga Hórus e Set.
As Três Classes de Kalas
Em ensinamentos antigos a
respeito dos Kalas encontramos uma distinção de três tipos. Isso reflete,
em alguma extensão, a fórmula IAO em ação, apenas que na atribuição
dos três graus do Livro da Lei, o Ermitão é visto como o andrógino ou
Baphomet e portanto deve ser diferenciado do Eremita de Yod, a semente solitária.
"Quem nos chamar de
Thelemitas não estará errado, se ele olhar a palavra bem de perto. Pois
ali há três graus : O Ermitão e o Amante e o Homem da Terra..."
Livro da Lei, I:40
O número deste verso é 40 e
relaciona-se a Mem (Escorpião-Aquário), o número do sangue e das secreções
e portanto é a chave para seu entendimento. Os Kalas estão divididos em três
grupos de cinco e são classificados como segue.
Tamas
Símbolo Alquímico : Sal
O Homem da Terra representa a
Lava Negra dos Qlipphoth, as emanações da serpente ou Veneno que é
produzido sob a influência de Sol. Na fórmula IAO é o I, não como o início
do processo mas como uma primeira manifestação do resultado.
Rajas
Símbolo Alquímico : Enxofre
O Amante representa o Pó
Vermelho ou fogo do vermelho-rubro. São as secreções Kalas que estão
entre as secreções dos Qlipphoth e do Néctar.
É atribuído ao A dentro do
simbolismo de resultados, Apophis como Fogo.
Sattva
Símbolo Alquímico : Mercúrio
O Eremita como Andrógino
representa o puro vinho da Lua. A força de calmo e frio Néctar, portanto
é atribuída ao Eremita Andrógino e ao O como Capricórnio.
Estas três classes podem se
aplicar para combinações de secreções masculinas e/ou femininas. As
cores são simbólicas e na verdade representam as cores dos chakras dentro
do processo e, secundariamente, segmentos do ciclo lunar. Este ciclo lunar
como atribuído à fêmea forma parte de um ciclo maior de quinze que atinge
seu clímax no décimo sexto, o verdadeiro poder do intercurso como visto em
Tamas. Os primeiros dias menstruais são escuros e portanto são Tamas, o
Rajas é o período de dois ou três dias depois e Sattva é o néctar
emanado no final do ciclo de retorno, isto é, períodos Negro e Brilhante
da Lua. Um reverso deste ciclo é a escura emanação lunar de Tamas, onde o
vinho lunar é de uma natureza mais escura e representa o Graal da Escuridão.
Juntas, estas três divisões
formam o Tribundu ou semente tripla de Shanti, Shakti e Shambdu ou Paz,
Poder e Plenitude.
Os Ensinamentos Esotéricos
Kala-Chakra
Estes são ensinamentos esotéricos
a respeito dos chakras que devem ser considerados sob a luz de como
entendemos os kalas e os ciclos lunares. Estas atribuições são baseadas
no antigo arcano tântrico e portanto afastam muitos sistemas de atribuição
modernos. O sistema é baseado na dualidade do Sol e da Lua, onde os
planetas são atribuídos conforme esta dualidade. Portanto, as atribuições
são as seguintes :
"Pois ele é sempre um
Sol, ela sempre uma Lua."
Livro da Lei
Ajna | Mercúrio e Plutão | Terceiro Olho e Cérebro |
Visuddha | Júpiter e Saturno | Língua e Garganta |
Anahata | Lua | Coração |
Manipura | Sol | Plexo Solar |
Svadhistana
|
Vênus e Urano | Ânus e esfíncter |
Muladhara | Marte e Netuno | Kanda e órgãos sexuais |
Acompanhando a atribuição
acima está a associação esotérica glandular. O primeiro planeta é
Solar, o segundo, Lunar. Então encontramos Mercúrio dominado pelo Sol e
controlando a fala, pensamento e genialidade, enquanto Plutão é dominado
pela Lua e controla a escuridão, silêncio e máscaras. Desta maneira se vêem
os outros planetas.
Além disto, podemos querer
os planetas avaliados nos ciclos Lunar e Sazonal, e portanto criamos uma
ligação entre os Kalas, Chakras e Planetas. Plutão é misterioso como a
Lua Nova, Marte é quente como o Verão, Vênus, a 'estrela' do novo amor é
como o Outono, Júpiter é como o Inverno, Netuno é como a Lua Crescente,
Urano como a Lua Cheia, Saturno como a Lua Minguante e por aí vai. Além da
informação esotérica dada acima podemos também examinar os três
sub-chakras no organismo masculino e feminino, sendo estes relacionados à fórmula
IAO, após algum estudo e meditação em seu uso. Eles emanam do Muladahara
chakra, têm localidades e cores atribuídas.
Macho
1. Lótus Anal - Carmim;
Marrom com reflexos dourados
2. Lótus da Próstata -
Branco, Diamante.
3. Glande - Púrpura, lilás
e vermelho.
Fêmea
1. Lótus Anal - Carmim;
marrom c/ reflexos dourados
2. Entre a Uretra e o cérvix
uterino - Laranja
3. Clitóris - Verde
Novamente, chegamos a um
sistema de atribuição alternativo, sendo possível polarizar as Sephiroth
nos chakras. Por exemplo, Binah e Chokmah podem trabalhar juntos no Ajna
chakra, contudo, é igualmente possível criar uma correlação dos setes
maiores e dos três sub-chakras com Malkuth, Yesod e Hod como os sub-chakras
sexuais que se estendem do Muladhara até Netzach, Tiphereth como o genital,
Geburah como o plexo solar, Chesed como o Coração, Chokmah como a
garganta, Binah como Ajna e Kether como o Sahasrara. Todas estas correspondências
provêm algumas possibilidades interessantes, oferecendo uma avenida pronta
para ser explorada pelo mago empreendedor.
Tabelas de Kalas
Nas páginas seguintes estão
as tabelas de Kalas, delineando os quinze kalas básicos e o décimo sexto
como sua síntese. A natureza destes pode ser conhecida de maneira mais avançada
notando-se que são 16 + 16 e portanto formam uma completa Árvore da Vida e
têm correspondências cabalísticas. As associações tradicionais em
textos tântricos hindus antigos incluem nome, o chakra que governa aquele
kala, divisão tripla e Nuitya ou designação hindu.
OS KALAS
Nome | Chakra | Astrologia | Nuitya |
Máscara
|
Ajna | Plutão | Nilapataka |
Ocultador | Visuddha | Saturno | Vijaya |
Frio
|
Anahata | Lua | Nuitya |
Controlador | Svadhisthana | Urano | Sarvamanga |
Sedutora | Muladhara | Netuno | Jvalamalini |
Limpo
|
Ajna | Ar | Bherunda |
Molhado
|
Visuddha | Terra | Nityaklinna |
Misturado |
---
|
Éter | Citra |
Vagina
|
Svadhisthana | Água | Vhagamalini |
Voluptuoso
|
Muladhara | Fogo | Kameshvari |
Agitador
|
Ajna | Mercúrio | Tvarita |
Dador
|
Visuddha | Júpiter | Sivaduti |
Brilho
|
Manipura | Sol | Kulasundari |
Amante
|
Svadhisthana | Vênus | Vajreshvari |
Chama
|
Muladhara | Marte | Vahivasini |
Tamas rege de Nilapakata a Nityaklinna
Sattvas rege de Citra a SivadutiRajas rege de Kulasundari a Vahivasini
KALAS E OS ELEMENTOS DE TAROT
Nome | Tarot | Astrologia / Qabbalah |
Máscara | Nil | Kether / Chokmah |
Ocultador
|
Diabo/Estrela/Universo | Capricórnio/Aquário |
Frio
|
Sacerdotisa/Carro | Câncer |
Controlador
|
Nil | Binah / Chesed |
Sedutora
|
Nil | Geburah / Tipheret |
Limpo
|
Louco | Nil |
Molhado
|
Nil | Yesod / Malkuth |
Misturado
|
Nil | Netzach / Hod |
Vagina | Enforcado | Nil |
Voluptuoso | Aeon | Nil |
Agitador | Magus/Amantes/Ermitão | Gêmeos / Virgem |
Dador
|
Roda/Arte/Lua | Sagitário / Peixes |
Brilho
|
Sol /Luxúria/Emperatriz/Hierofante | Leão |
Amante
|
Ajuste | Touro / Libra |
Chama
|
Torre/Morte/Emperatriz | Escorpião / Áries |
Novamente, estas atribuições
são feitas a partir dos planetas e seu governo astrológico, a partir
destes um sistema de Tarot e Qabbalah pode ser desenvolvido. As modificações
são deixadas para seu engenho pessoal.
Os Kalas e o Tarot
Entendemos os kalas
formando-se a partir do esotérico e microcósmico fluxo e refluxo do
universo, mas nos diversos estudos dos Kalas nunca foi esquematizada uma
possível relação entre os Kalas e o Tarot. Antes, fizemos um estudo da
interpretação tântrica dos caminhos como secreções, agora, na tabela da
página anterior você pode ver a correlação entre os Kalas, Caminhos e o
Tarot.
Esta é uma lista
experimental e está baseada nas atribuições planetárias tradicionais
para os Kalas e seu governo astrológico, não foi oferecida aqui como uma
solução final mas como uma possível correlação para os Kalas e a Árvore
que se encaixa na informação disponível. A informação a respeito das
atribuições é especificamente baseada nos dados astrológicos encontrados
no grimório conhecido como Grimório Vinte e Sete.
As primeiras coisas que
podemos fazer com este sistema de atribuição é entender a natureza do
sistema. Embora haja 32 potenciais dentro do sistema (os Kalas de ambos os
sexos), suas naturezas também estão refletidas em cada organismo, sendo
que cada série de 16 contém a chave para a informação de 32.
Esquematiza-se isto da seguinte maneira.
As cinco atribuições acima
são Plutão, Netuno, Urano, Terra e Éter são as chaves para os arcanos e
para as sefiras, cada uma regendo duas seções, isto é, Plutão rege
Kether e Chokmah, Netuno rege Binah e Chesed, Urano, Geburah e Tipheret, Éter,
Netzach e Hod, e Terra, Yesod e Malkuth. Cada uma cobre as possibilidades
destas Sephiroth e arcanos menores nos quatro mundos (Paus, Espada, Ouros e
Copas). Estas foram colocadas em conjunto com outras atribuições como códigos
para manter estas revelações longe dos destreinados. Os naipes são atribuídos
como Reis-Plutão, Rainhas-Netuno, Valetes-Urano e Terra-Cavaleiros (ou
Princesas). O Éter não é atribuído a naipes.
Utilizando-se de tal sistema
de atribuição temos 10 kalas sobrando, sendo estes atribuídos como acima,
os Kalas elementais governam as atribuições elementais : Ar-Louco, Água-Enforcado,
Fogo-Aeon, os sete restantes provêm a chave para atribuirmos o resto do
Tarot. Os sete planetas são atribuídos aos arcanos restantes, bem como a
regência astrológica às 12 chaves do Tarot. Portanto, o sistema de
atribuição é este esquematizado. A regência pode ser decifrada por um
conhecimento elementar dos planetas e dos signos do zodíaco que eles regem,
disponíveis em qualquer texto básico de astrologia.
Ciclos dos Kalas
Ao trazer estas atribuições
em perspectiva, vamos examinar as ligações entre os Kalas e o Universo,
nossos corpos e os Sistemas Estelares.
Se aceitamos que Sirius é o
nosso sol secreto, então devemos basear nosso entendimento no padrão de
Sirius de sessenta batidas por minuto. Isto também pode ser aplicado nos
ciclos respiratórios de acordo com a compreensão de que uma respiração
completa deve levar quatro segundos (inalação e exalação). Num período
de vinte minutos deveria haver 360 respirações, em vinte e quatro horas,
21.600 respirações. Se ligarmos isto com os 360 graus do zodíaco,
encontramos 1.800 respirações para cada constelação e sessenta para cada
grau para cada minuto. Resulta disto que quinze respirações, que se
relacionam com os quinze kalas ou ciclos iguais a um grau do zodíaco.
Encontramos então uma relação direta entre o homem e o Universo.
Conclusão
A Magia Sexual restaura no
humano o ritmo da natureza e o movimento do universo, restaura seu corpo e
sua mente para seus lugares corretos como veículos da manifestação do Eu
e transmissores de Ojas de dimensões externas e internas. A Magia Sexual
traz para o Mago a realização que ele ou ela é a ligação entre os
Universos objetivo e subjetivo e que o Humano Superior não apenas forma um
novo estágio na evolução humana, mas uma compreensão totalmente nova da
vida. Este despertar era conhecido pelos antigos como "A Visão do Deus
Pan"...
Fonte de Pesquisa: Edson Bini, Magia Sexual - Editora Ícone - São Paulo,1994.
Fonte de Pesquisa: Edson Bini, Magia Sexual - Editora Ícone - São Paulo,1994.
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