A Natureza da crença iguala
todas a possibilidades fundamentalmente verdadeiras através da
identificação pela cultura a uma ideia de tempo,
então o que não é temporal não é
verdadeiro, e o que não é verdadeiro, prognóstico.
Pensar em uma coisa, implica ( na possibilidade de uma outra ideia
contraditória mas não dissociada, crença é
tornar "uma" mais convincente. A condição da
crença é a negação ou limite imposto na
capacidade da vitalidade. Acreditar deste modo é uma
concentração e um aprendizado para excluir o implicado
através da adoção de uma hipótese ou fé
que reflita sem preocupações ou enganosamente
racionalize o rejeitado. Verdade não é a verdade da
formula.
O centro da crença é
o amor por si mesmo, projetando o ambiente mas permitindo a sua
distorção para simular a negação, uma
ambição para se tornar ulterior ao auto desejo, mas
você não pode ir mais longe que o centro, assim
multiplica-se ( acredita-se ) de modo a tornar-se não ciente
do fundamental. Agora esta recusa em acreditar no que se acredita e
exatamente como se acredita, é a primeira condição
a todos aqueles que estão desejosos em qualquer sentido seja
ele qual for; o homem que está. apaixonado à força
torna-se um mentiroso, auto hipnotizado pela sua mórbida
ornamentação. Você conhece os resultados.
Você somente pode "verdadeiramente acreditar" em uma
coisa, embora a sua complexidade seja essencial (assim como a verdade
parece matar), desde modo o imaginado prossegue para sempre.
A
imaginação aprende que a ideia é a sua
compulsão. Para explicar o "porquê" da crença
( ou de qualquer outra coisa), precisamos transcender seu cisma.
Através da completa consciência em como o eu ama estão
os meios. Como imitamos esta lei de dualidade em todos os nossos
processos de crença, isto não é tão fácil
como parece. Quem transgrediu a lei da concepção? Quem
não tem medo? Embora através deste pecado, esteja o
científico do que determina o Cético. Graciosamente
compelindo ou esperando desapontamento na hora do desejo é o
método de localizar o seu engano, uma consciência que
sozinha dá a chance de investigação. Além
disto está algo arbitrário, o que interrompe, o que
ordena a lei, a imitá-la através da "razão"
não passa de amaldiçoar as consequências.
Razão é crença, crença é medo de
sua capacidade, a fé de que você não é
todas as maravilhas da criação, abandonar a
possibilidade de ser o criador. E atraso. O poço da crença
recebe todas as terríveis aversões da vitalidade.
Crença não é liberdade. Crença cria a sua
experiência necessária, o progresso germina em
retrocesso. Considere a realidade em qualquer lugar e a sua crença
poderá ser muito pequena para a sua habitação.
Oh, vós que tens muita fé em Deus, mergulhe nisto
através da adoração do eu!
Ah! tolo homem, adore
o glorioso em liberdade.
Quando a morte se aproxima, a fé em
Deus e o desejo das mulheres não te salvarão, para que
servem eles quando o embranque cimento e decadência se instala e
o corpo torna-se um objeto de repulsa? E qual a serventia do
conhecimento e caridade quando a realidade é conhecida?
Desembainhe a espada do eu; ideias do Todo Poderoso deveriam
ser constantemente mortas e a probidade deveria ser indagada.
Quem quer que seja que estude sua
natureza um pouco, deve ele o "eu" investigar com
extraordinária conduta. Ele pode compelir qualquer coisa sem
ofender. Assim como a tendência dos mais cheios de desejos
cessa diante da publicidade e morte, assim o faz a moral diante do
perfeito prazer. Um lampejo da verdade nasce da pureza no amor
quando o desejo é sem medo, quando ele não deseja
possessão. Quando o pensamento é preenchido pela visão.
O foco que é todo prazer perde-se na vontade dele, ele é
atração, o centro de atenção das
mulheres. Quando o princípio da crença é isento
de fé, estéril em possuir ideias de Deus. E ele é
indestrutível. Somente quando não há medo de
qualquer forma há a realização da identidade com
a realidade (liberdade). Para elas não há perigo na
negligência ,não havendo discriminação.
Para ele que é cônscio da diferença mais sútil
há medo.
Enquanto houver percepção de
auto recriminação ou consciência, haverá
dor germinando: não há liberdade. Ele que acredita em
tudo que percebe ou imagina, incorre em pecado. Acreditando sem
sentir perturbação, esquecendo as ideias de
externo e interno, ele considera tudo como ‘eu’, e é a
consciência da não resistência, não tem
horizontes: ele é livre. Vendo os olhos brilhantes, bocas que
se parecem botões de rosas, seios e traseiros de bonitas
mulheres, você se torna amorosamente atraído, mas se
você tiver medo, lembre-se constantemente de que elas são
simplesmente os seus bem cuidados ‘carne e osso’ após a
tortura. O espaço entre o eterno e o "eu", não
é uma doutrina moral? Não acreditando em tudo
acredita-se e, assiduamente sem ansiedade não acreditando (
pelo processo do " Nem uma Coisa Nem Outra"), o princípio
torna-se simples e cósmico o suficiente para incluir o que
você está sempre desejando, e você está
livre para acreditar no que era impossível.
O desejo é
tão poderoso ele não pede permissão, e não
sofre consequências, mas o êxtase de sua possessão.
Contra ele nada pode agir; ele queima, como celuloide jogado
em uma fornalha a velha loucura de prometer coisas em favor de uma
"outro" imaginado. A mão está a liberdade do
Paraíso, o Caminho, a Verdade, e a Luz, e nenhum ouse dizer
isto por si mesmo mas através de mim, na Verdade eu sozinho
sou "Eu", minha vontade incondicionada é mágica.
Aqueles que viveram muito em suas naturezas irão de algum modo
se sentir familiares com tal sensação, quão
pobre ela possa ser.
( Spare, Austin Osman - 1914)
Fonte de Pesquisa - Morte Súbita Inc.
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