Deitado de costas preguiçosamente,
o corpo expressando a emoção de bocejar, suspirar,
enquanto concebendo através do riso, esta é a ideia
da postura. Esquecer do tempo com aquelas coisas que são
essências refletindo a sua falta de sentido, o momento está
além do tempo e a sua virtude aconteceu.
De pé, na ponta dos pés,
com os braços rígidos, junte atrás as mãos,
entrelaçadas e esticando o máximo, o pescoço
esticado, respirando profunda e espasmodicamente, até que uma
tonteira e uma sensação que vem em rajadas, deem
exaustão e capacidade para a primeira.
Fitando o seu reflexo até
que ele torne-se nublado e você não reconheça-se,
feche os olhos (isto usualmente acontece involuntariamente) e
visualize. A luz ( sempre um X em curiosas evoluções)
que é vista deve ser mantida, nunca a deixando partir, até
que o esforço é esquecido, isto dá uma sensação
de imensidão (que reflete uma pequena forma ), cujo limite
você não pode alcançar. Isto deveria ser
praticado antes de se experimentar o que se segue. A emoção
que é sentida é o conhecimento que te responde o
porquê.
A postura da morte é
inevitavelmente acelerada, através dela nós escapamos
de nosso interminável atraso - através dela, o Ego é
levantado como se fosse uma folha em uma tempestade, na rapidez do
indeterminável, o que está sempre por acontecer
torna-se a sua verdade. Coisas que são auto evidentes deixam
de ser obscuras, visto que através de sua própria
vontade ele satisfaz o seu desejo, conhece isto como a negociação
de toda a fé vivendo isto, o fim da dualidade da consciência.
Da crença, um estado de morte positivo, tudo o mais como o
sono, um estado negativo. Será o cadáver de tudo o que
acreditamos, e despertará um cadáver. O Ego submisso a
lei, busca inércia no sono
e na morte. Conheça a postura da morte e a sua realidade na
aniquilação da lei
- a ascensão
da dualidade. Neste dia a lamentação sem lágrimas
do universo será reduzida a cinzas... mas ele escapa ao
julgamento! E quanto a "eu", o mais desafortunado dos
homens! Nesta liberdade não há necessidades, ousarei
dizer mais? Preferiria cometer vários pecados do que com
prometer-me. Há muitos exercícios preliminares, tão
inumeráveis quanto os pecados. Fúteis em si mas
designativos dos meios fundamentais.
A postura da morte é a
redução de toda a concepção (pecado) ao
"Nem uma Coisa Nem Outra" até que o desejo seja
satisfeito agradando a si mesmo. Através disto e nenhum outro
a inércia da crença; a restauração da
nova sexualidade e o sempre original amor próprio em liberdade
estão unidos. A vacuidade primordial (ou crença) não
é alcançada pelo exercício de focalizar a mente
em uma negação de toda a coisa concebível, a
identidade da unidade e dualidade, caos e uniformidade, etc., mas
fazendo isto agora, não eventualmente. Perceba e sinta-se sem
a necessidade de um oposto, mas de seu parente. Perceba luz sem
sombras através de sua própria cor como contraste,
evocando a emoção do riso na hora do êxtase em
união, e através da prática até que esta
emoção seja incansável e sutil. A lei da reação
é combatida através da inclusão. Adoraria ele
uma centena de prazeres de uma só vez, contudo muito de seu
êxtase, ele não perde, mas grande geração
toma lugar. Que ele pratique isto diariamente, de acordo, até
que ele chegue ao centro do desejo. Ele imitou o grande propósito.
Assim, todas as emoções deveriam encontrar equilíbrio
na hora da emanação, até que se tornem uma só.
Assim, obstruindo a crença e o sêmen da concepção,
eles se tornam simples e cósmicos. Através de sua
iluminação não há nada que não
possa ser explicado. Certamente que encontro satisfação
no êxtase.
Eu agora te contei um segredo de
grande importância, eu o conhecia na infância. Até
mesmo assiduamente lutando por uma vacuidade de crença, a
pessoa é cósmica o suficiente para habitar no íntimo
dos outros e apreciá-los. Entre os homens poucos sabem o que
eles realmente acreditam ou desejam, deixe ele iniciar, quem saberá,
através da localização de sua crença até
que ele enxergue a sua vontade. Existindo como dual, eles são
idênticos em desejo, através de sua dualidade não
há controle, pois vontade e crença estão sempre
em discórdia, e cada um moldaria o outro para seus próprios
fins, como resultado nenhum ganha pois o prazer é um abrigo de
tristezas. Que ele os junte.
(Spare, Austin Osman - 1914)
Fonte de Pesquisa - Morte Súbita Inc.
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