Lições sobre Vampirismo:
"Ardeth"
Interessantemente hoje encontrei um
livro, chamado “Ardeth – The Made Vampire”.
Confesso que não li tudo, mas li
boa parte, até chegar em uma parte que começou a conflitar com minha noção de
realidade das coisas (mesmo porque não adianta, eu quero reinventar a roda!)
Primeiramente vamos ao termo
trazido no livro, de o que significa Ardeth (não sei porque achei deveras
interessante).
Michelle Belanger, a famosa! Quem
já procurou sobre Vampirismo já deve ter se reparado vez ou outra com escritos seus
como o famoso Vampyre Codex.
Bom, confesso também que não li
muito não sobre seus escritos, apesar de pelo pouco que entendi ela é
praticamente considerada uma papa no assunto por muitos, tendo fundado a House
Kheperu, uma casa de vampiros nos EUA, de material muito interessante diga-se
por sinal.
Pois, bem vamos à tradução do
conceito de Ardetha
Ardetha /are-death-a (é a morte)/:
Vampiros que despertaram através de Vampirismo Simpático, sistema mágico, ou
por rara ocorrência de alguma epifania ... Ardetha em alguns casos raros, é a
habilidade de transformar outro sendo considerado um grande presente ou um raro
ritual. Também conhecidos como “Vampiros Criados”
Chegamos ao ponto que eu queria
falar, antes de começar a divagar sobre o Vampirismo.
É a ideia atual e eminente,
promovida por vários grupos, os quais entendem que ou você nasce Vampiro ou
não.
Interessante a hipótese, e para
verificarmos a sua possível certeza ou não teríamos que averiguar mais a fundo
o que é o Vampirismo em si e a própria definição do que seria o Vampirismo.
Gostaria de fazer essa definição e
conceituação um pouco mais a frente, dedicando um ensaio apenas para isso,
porém uma breve explanação do que acredito ser o Vampirismo.
Vampirismo seria a tomada
predatória de vitalidade de um ser vivo em prol do Vampiro.
Prefiro não confundir o Vampirismo
com Parasitismo, apesar de haver uma linha tênue.
Parasitas são organismos que vivem
em associação com outros aos quais retiram os meios para sua sobrevivência,
normalmente prejudicando o organismo hospedeiro.
Geralmente Parasitas são
dependentes de seus hospedeiros. Ou seja, eles ligam-se ao hospedeiro sendo que
passam a partir dali a extrair-lhe o necessário para sobreviver (o que
poderíamos dizer por que não a vitalidade), o que acaba lentamente prejudicando
o hospedeiro.
No parasitismo há uma ligação
extremamente forte entre o parasita e o hospede, tanto que na maioria quando o
hospede morre o parasita também vem a falecer.
Considero o Vampirismo uma forma
“mais refinada” ou evoluída do Parasitismo.
No meu entender o Vampiro não está
ligado apenas há um hospedeiro, podendo é claro se assim o quiser, ficar ligado
a uma pessoa da qual extrai a maioria da vitalidade de que precisa.
Parasitas são estacionários,
localizam a vítima, acomodam-se e ali ficam. Vampiros não são Predadores. São
como Lobos ou Leões, correm atrás de suas vítimas abatendo-as e retirando o que
delas precisam, sem, no entanto necessariamente matar suas vítimas.
Por isso chamo os atacados por
Vampiros de vítimas ou Vampirizados e não de Hospedeiros.
Dito isso voltando a ideia de
Vampirismo, é a tomada de vitalidade de um ser vivo em prol do Vampiro.
A ideia criada e disseminada na
mente de quem inicialmente procura sobre o assunto é, que ou você é um Vampiro
ou não, ou seja, ou nasce um Vampiro ou então nunca o será.
Ainda relatam algo que ditos grupos
Vampiricos chama de “Awaken” ou Despertar. Seria um momento na vida do Vampiro
nascido que este se daria conta de sua condição, de suas potencialidades e
fraquezas, o momento da descoberta de que ele é um Vampiro.
Basicamente seria isso. Eu, com
todo respeito à comunidade de Vampiros nascidos, temos uma visão um pouco
diferente.
Voltando ao conceito de Vampirismo
temos que Vampiro é alguém que toma a vitalidade de outro para si.
Então vamos às perguntas básicas,
por que alguém faria isso?
As respostas básicas que surgem é
por necessidade ou por que assim o deseja.
Por necessidades teríamos que o
organismo do Vampiro necessita da vitalidade que retira de suas vítimas. Porém
do mesmo modo suas vítimas precisam de vitalidade que retiram de seus
alimentos.
Logo, um Vampiro teria que ser
diferente de sua vítima (e por isso seria um Predador da mesma), por óbvio, ele
não conseguiria obter vitalidade do mesmo modo que elas, visto que se assim o
conseguisse, não seria diferente de sua vítima.
Assim, concordo com a ideia das
Comunidades Vampíricas de que é possível existir Vampiros Nascidos.
Estes seriam seres que, por algum
motivo, necessitam extrair a vitalidade de outros seres vivos, pois seu método
de obtenção difere daqueles.
A maioria dos seres vivos obtém sua
vitalidade através da alimentação. Você é o que você come já dizem por ai e na
realidade parece ser isso mesmo.
A força que me move para pensar e
escrever isso vem dos processos químicos além de outros que transformam o alimento
que eu comi em Energia.
Há quem diga que obtemos também
energia de outras fontes sem serem os alimentos, porém não vejo a priori como
isso seriam tão determinantes quanto os alimentos.
Por exemplo, a hipótese de que
receberíamos energia do Sol, é até
viável, ao pensarmos que alguns processos em nosso organismo são acionados
através do contato com o sol, com a síntese de Vitamina D, logo, alguma
influência outros elementos além da alimentação podem ter em nossa vitalidade.
Voltando a linha de raciocínio, o
Vampiro por ser diferente dos demais seres vivos não conseguiria obter sua
vitalidade através da alimentação como normalmente a conhecemos.
Nesse ponto é interessante observar
que TODOS os nossos alimentos provém de outros seres vivos, ou seja, já foram
vivos em alguma forma.
Seja a carne que você mastiga que
já foi um boi, seja o pão que você come que já foi trigo, logo um ser vivo, ou
mesmo o fermento que o fez crescer que veio de um processo bioquímico de
fungos, que também são seres vivos.
Isso os remete a cadeia de
alimentação. Um ser vivo alimenta-se de outro, um ser come a vida de outro ser.
Interessantemente pensando assim é
necessário que um destes seres da cadeia alimentar não se alimente de outro ser
vivo, uma vez que se assim o fizesse a cadeia seria infinita.
Não consigo pensar em outra coisa a
não ser nas plantas. Elas retiram seus nutrientes do solo (coisas inanimadas) e
do Sol. Novamente interessante o retorno da Energia provinda do Sol e logo de
outras fontes sem serem os alimentos.
Ainda não tenho base para escrever
mais sobre isso, porém futuramente pretendo analisar mais afinco tal questão,
afinal se o Sol é capaz de “dar vida” e vitalidade há uma planta, talvez de
alguma forma influa em nossa vitalidade também (o que me faz lembrar a
“energia” que às vezes nos desperta num dia ensolarado...)
Retornando a questão, Vampiros são
seres que não conseguem obter vitalidade dos mesmos meio que os demais seres
(logo o que os diferencia), razão pela qual necessitam fazer-se mão da tomada
de vitalidade por outros meios, ou a Alimentação Vampiresca.
Vampiros possuem outras formas de
extrair a vitalidade que necessitam e como a maioria dos seres vivos, a fazem
por meio de outro ser vivo, ou seja, tomando-lhe a vida, ou parte dela.
Comumente no folclore e mitologia
essa tomada de força e vitalidade se dá através da ingestão do Sangue.
Biologicamente pensando o Sangue é
veículo responsável por transmitir os nutrientes e alimentar todas as células
do corpo, seja com os componentes vindos da alimentação quanto com oxigênio.
Componentes vindos da alimentação...
Logo nós temos a ideia de que, além das substâncias físicas que consumimos ao
nos alimentarmos e que são transformadas em nossa pele, ossos e órgãos (afinal
nada se cria tudo se transforma), percebemos que o sangue também deva
transmitir a “vida” ou “força vital” que retiramos dos alimentos, ou seja, de
outros seres vivos.
Em que pese essa breve discussão o
Sangue parece ser um tema por demais interessante e prolongado para discutir
neste ensaio, mesmo porque este se perdeu uma vez que inevitavelmente me
aprofundei aqui no que pense sobre o Vampirismo.
De algum modo os Vampiros então
teriam outros meios de obter vitalidade dos outros seres vivos, diferentemente
da alimentação como assim a conhecemos (ou seja, comer, ingerir parte de um ser
morto), mas sim ingeririam a vitalidade de um ser ainda em vida.
Isso traz uma questão interessante
sobre a suposta imortalidade dos Vampiros.
Todos os seres vivos sem exceção
alimentam-se de outros animais mortos. Ingere em seus corpos partes ou pedaços
do corpo do ser vivo que irá servir de alimento, o que de fato não aconteceria com
o Vampiro.
Isso de fato me lembra das aranhas.
Elas só gostam de alimentar-se de animais vivos, os quais ela tem que matar
para comer. Porém invariavelmente elas matam o animal e o digerem.
Vampiros então poderiam ter a
capacidade de obter a vitalidade através de um meio, não comendo ou ingerindo
pedaços da vítima (o que de fato matéria a maioria dos seres vivos, ou ao menos
o pedaço ingerido), mas conseguindo extrair diretamente da fonte a Vitalidade
que necessitam.
Assim, alimentando-se diretamente
da Vitalidade de seres vivos, eles estão de fato consumindo “pura vida” o que
poderia os manter eternamente vivos.
Isso merece ser mais bem elucidado.
Pegamos o ser humano. Ele retira sua vitalidade dos alimentos. Ele para
conseguir retirar a vitalidade de algum alimento precisa que este vá para o seu
estomago onde acontecem várias reações que pegam aquele pedaço do ser ingerido
e transformam em nutrientes que irão ajudar na construção do corpo (células, etcs...)
e também retira a “vitalidade” roubando a energia, de aquele ser e repassando
ao ser humano.
Pensemos que para conseguir ingerir
algum ser vivo o ser humano inevitavelmente acaba por mata-lo. Mesmo que coma
algum anima vivo o próprio processo digestivo, iria com seus ácidos matar o
animal para que assim se extraísse o que necessita para sobreviver.
Logo a vitalidade e nutrientes só
são extraídos de seres vivos mortos, mesmo q brevemente mortos antes de
acontecer à absorção necessária, porém invariavelmente mortos.
Mesmo comendo um pedaço de dedo
humano, por exemplo, outro ser humano, este dedo iria ser desligado da
circulação de sangue que o mantinha vivo, fornecendo oxigênio e demais “coisas”
necessárias para a vida, fora que o ácido digestivo do estomago iria destruir o
dedo em milhões de pedaço, mesmo q este ficasse ainda vivo fora do corpo
originário por algum período de tempo.
Poderíamos, portanto dizer que o
fato de a vítima morrer antes de ser ingerido, o que acontece com todo ser vivo,
faz com que a “vitalidade” e “força vital” repassada não sejam em sua forma
pura, seria como se ela alimentasse as células e o organismo para continuar
vivendo, porém sempre haveria uma perda, o que invariavelmente no decorrer de
tantas perdas leva ao envelhecimento e posteriormente morte.
Pensando novamente sobre os seres
vivos que mais vivem, vemos os vegetais. Eles extraem sua vitalidade de fontes
“não vivas” o que de alguma forma parece ser mais “pura” que as das vivas,
porém deve-se levar em consideração à forma de seus organismos e o baixo
consumo de energia dos mesmos.
Vampiros, portanto possui uma forma
de retirada de vitalidade em que a própria vitalidade não cessa a vida, ela
continua em um fluxo perfeito, vindo do ser vivo para o vampiro, não se
perdendo nada sequer de energia, o que explicaria, portanto a sua vida eterna.
Pensa-se, se este consegue retirar
a vida direta de um ser vivo para si, esta continua pulsando em si como se
nunca tivesse morrido pura, limpa, sem déficits, sem perdas.
Falamos do sangue como a forma
comumente conhecida através da qual os Vampiros mantêm vivos, logo seria dali
que eles retiraram a sua vitalidade.
Impossível não lembrar os
sacrifícios de sangue e vários rituais mágicos que se utiliza sangue como
fluído energizaste, ou mesmo do mito de selar com sangue pactos.
O sangue possui profunda e poderosa
carga de energia, vitalidade, nutrientes, enfim... De vida, porém novamente
ressalto que posteriormente irei ater-me ao assunto de analisar o sangue e suas
propriedades.
Voltando a ideia inicial das
comunidades vampirescas e da existência dos Vampiros Nascidos.
Como já dito, estes seriam seres
que não conseguem obter vitalidade pelo modo de alimentação que conhecemos,
necessitando de forma subsidiária ou absoluta de outro meio.
Subsidiária, pois teríamos que de
fato talvez os Vampiros Nascidos consigam retirar parte da vitalidade que
necessitam dos alimentos, como por exemplo, os nutrientes para construir seus
corpos, afinal a membrana de sua célula é constituída de vários elementos que
tem que vim de algum lugar.
No entanto a “vida” ou “força
vital” do mesmo talvez não seja eficazmente obtida por meio da alimentação,
razão pela qual este possuiu outro modo de obter a mesma.
Aqui entra meu primeiro adendo
sobre o Vampirismo Psíquico ou Vampirismo Energético.
Primeiramente não vejo necessidade
alguma de diferenciar Vampirismo Psíquico de Vampirismo Energético ou
Vampirismo Astral, ao menos nesse momento.
Vampirismo Psíquico seria a tomada
da vitalidade diretamente da fonte, da força universal e intangível, de uma
“energia” não física que carrega a centelha de vida, vulga força-vital, chi,
Ki, ou prana, por meio psíquicos, ou seja, com a mente, ou psi (alma).
O mesmo seria o Vampirismo
Energético, ou seja, Tomar a energia de outro ser vivo para si, sua vida, sua
vitalidade.
E Vampirismo Astral por sua vez
seria a tomada de força vital através do corpo astral, que a meu ver não passa
de uma extensão da psique mente e uma forma de psiquismo, porém analisarei isso
mais adiante.
Assim ao que parece, o Vampiro
mitológico que suga sangue talvez exista, porém seu sistema orgânico teria que
ser diferente de um ser humano, aliás, muito diferente, uma vez que, mesmo um autointitulado
blood-vamp (vampiro que bebe sangue) tem necessidade de ingerir o sangue, que
vai para seu estomago e é quebrado pelo seu ácido gástrico. Ao menos não
conheço nenhum blood-vamp que não ingira alimentos ou necessite de tais, ou ao
menos tenha ouvido falar, exceto nas lendas é claro.
Tenho uma suposta teoria de como
poderia haver o Vampiro Mitológico, ou seja, aquele que de fato só se alimenta
de sangue, mas isso deve ser feito em uma hora mais apropriada, o importante é
saber que, um Vampiro para retirar vitalidade do sangue de algum ser vivo teria
que ter um organismo diferente de todos que conhecemos o que até então não é
constatado.
Além disso, não é o ponto que quero
tocar, porque pode de fato existir Vampiros assim (averiguarei tal hipótese em
outro momento), porém aqui entra a questão do Ardeth.
Antes, os Vampiros Nascidos ao
menos na forma humana ou em corpo humano, o consumismo puro e simples de sangue
não lhe seria suficiente para dar-lhe imortalidade, seu organismo ainda
funciona basicamente como de um ser humano no processo de digestão, logo o
sangue em si é “morto” antes de ser aproveitado, algo como vitalidade residual.
Logo de fato o que ocorre é o
Vampirismo Real, qual seja a tomada da força vital, da força primitiva de
vitalidade dos seres vivos, aquela energia intangível que move a vida.
Ela poderia acontecer pela ingestão
do próprio sangue (mas que no seu organismo além dos benefícios de uma dose de
vitalidade, não serviria par ao efeito imortalidade) ou então diretamente
através de meios psíquicos pela manipulação de tal energia.
Por fim, Vampiros Nascidos são
pessoas que se alimentam diretamente da energia vital de outros seres vivos por
meios psíquicos final das contas.
Mesmo na ingestão de sangue, como
já explicado, esta por si só não bastaria para dar-lhe vitalidade extra, visto
que se assim o fosse esse extrairia dos alimentos, uma vez que o processo pelo
qual passará será o mesmo dos alimentos, logo de alguma forma mesmo
inconsciente sua mente ou psi (alma) drenaria a energia (vida) ali contida por
outros meios.
Dito isto, querendo ou não Vampiros
Nascidos são Vampiros de Energia, ou seja, seres que de uma forma ou de outra
obtém energia vital de outros seres vivos por meio de sua psique (mente/alma),
seja nas variantes ingerindo sangue, diretamente sugando, sexualmente, dentre
outros.
Tal razão explicaria o fato de
Vampiros Nascidos apresentarem algum tipo de habilidade psíquica incomum aos
não vampiros ou simples humanos normais. O fato de eles necessitarem de tal
habilidade é vital a sua sobrevivência e se chegaram aonde chegaram é porque
seu organismo, sua psique (alma) estava utilizando tais habilidades.
Este adendo é importante para
finalmente falar sobre o Ardeth.
Ardeth seriam Vampiros Criados, ou
seja, seres que naturalmente não nasceram com essa deficiência de alimentação,
podendo suprir-se pelas vias normais.
Logo surge o Vampiro mencionado acima...
o Vampirismo ou seja tomada de força vital de um ser em prol do Vampiro pode
surgir por duas razões, necessidade (vampiros nascidos) ou vontade (Ardeth).
Em que pese nada disso esteja
escrito no Livro e a única coisa realmente interessante que tirei foi esse
nomezinho (que não sei da onde tiraram, mas enfim, achei legal), e a ideia de
que uma pessoa pode virar um Vampiro por meios sem ser nascer.
Conforme o próprio conceito o qual
até parece viável, as formas seriam algum tipo de Vampirismo Simpático, ou
seja, adquirir por meio de contágio o Vampirismo.
Nesse caso a pessoa até então
“normal” teria contato com um Vampiro e que por algum motivo, seja por um
ataque ou outro qualquer, seu organismo mutaria e se tornaria igual ao do
Vampiro, necessitando também de outros meios de obter vitalidade sem ser a alimentação
normal apenas, logo despertando o novo Vampiro a necessidade de desenvolver
habilidades psíquicas.
A outra seria através de um sistema
de treinamento mágico. Isso mesmo, pensemos, se um Sistema Mágico visa
desenvolver habilidades e capacidades supranormais em seus usuários, vulgos
Magos, logo seria possível aplicando tais princípios e usando um sistema criar
habilidades similares aos dos Vampiros Nascidos.
No caso uma pessoa normal poderia
obter as mesmas habilidades que um Vampiro Nascido, até mesmo sem a necessidade
de ter aquele déficit em sua alimentação básica!
Para isso bastaria treinar tal
habilidade, como simplesmente aprender a manipular energia, e posteriormente
através dessa manipulação drenar a energia de outro ser para si, afinal,
drenagem nada mais é do que um tipo de manipulação no sentido de transferir
energia de um organismo para outro.
Portanto meus caros, Ardeth é uma
possibilidade, você não precisa ter nascido Vampiro para se tornar um Vampiro.
Vampiro é aquele que pratica o
Vampirismo, seja por necessidade ou vontade, estando o Ardeth neste último.
Ardeth é o Vampiro Criado, pois
este desejou assumir esta condição por sua vontade, moldando-se, criando-se
para que tal seja possível.
É uma espécie de construção, assim
como atletas fazem para construir seus corpos, o Ardeth ou Vampiro Criado deve
treinar-se, moldar-se para construir as qualidades Vampirescas que deseja.
Assim, o Vampiro Criado parece ter
a vantagem de poder utilizar os poderes vampirescos sem a necessidade de ter
nascido com esse “problema” de alimentação de vitalidade.
Denota-se que chamamos aqui de
problema, porém trata-se nada mais, nada menos que uma forma diferenciada de
obter vitalidade, não podendo em nada alguém julgar-lhe por isso, uma vez que
nós necessitamos comer/ingerir seres vivos, matamos animais e vegetais para
isso e ninguém nos culpa, nada mais se trata do que questão de sobrevivência.
Obviamente um Ardeth teria, a
priori, um caminho inicial mais árduo, visto que um Vampiro Nascido já teria
tal habilidade, mesmo não sabendo, pois assim o mantém vivo, já um Ardeth teria
que produzir criar essa habilidade o que seria possível através de treinamento
adequado, e como todos alguns podem ter mais ou menos aptidão, mas no final com
o devido esforço todos podem obter progressos.
Talvez não haja muitos Ronaldinhos,
porém todos podem jogar bola... e com dedicação muito bem ...
Por fim, é possível sim tornar-se
um Vampiro caso não seja um Vampiro nascido ou tenha-se adquirido a condição de
Vampiro por contágio (o que não sei como explicar até o momento, nem mesmo vi
nenhum relato do gênero), ademais mesmo que se buscasse a condição de Vampiro por
contágio, ter-se-ia que conseguir contato com um Vampiro e ter a sorte de isso
ocorrer ou este ter a experiência necessária para que isso ocorra, o que parece
inviável a própria, mesmo porque que interesse um Vampiro teria nisso?
Ao que parece há grupos
aparentemente dedicados a isso como a Temple of Vampire, onde o “estado de
Vampiro” ocorreria após a comunhão com os Deuses Não Mortos, que aparentemente
nada mais são do que Vampiros Desencarnados que trocam auxilio em troca de
energia.
Porém obviamente possível é
tornar-se um Magista Vampiro, ou seja, um Mago que pratica as disciplinas
mágicas ligadas ao Vampirismo.
Garanto que muitos ficaram curiosos
sobre o livro. Não vou dizer que recomendo sua literatura, mas também não dês
recomendo. Aqueles que puderem ter acesso ao livro, perder coisas é que não
vão.
Porém não apreciei a adoção do
sistema mágico deles com um enfoque muito “religioso” e doutrinário, fora a ideia
de que para obter poderes Vampirescos necessitaria transformar-se em algo mais,
porém de forma até mesmo nazista e preconceituosa.
Aliás, isso é uma tendência das
correntes Vampirescas, mas enfim...
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